quarta-feira, 8 de março de 2017

O Deputado Pauderney Avelino (DEM) do Amazonas

O Deputado Pauderney Avelino (DEM) do Amazonas 

  • Pauderney Tomaz Avelino, ou simplesmente Pauderney Avelino (Eirunepé, 24 de setembro de 1954), é um engenheiro civil, empresário, professor e político brasileiro, atualmente Deputado Federal pelo Estado do Amazonas, filiado ao Democratas.. Ocupa também o cargo de vice-presidente nacional de seu partido, além de ser seu líder na Câmara dos Deputados.
Foi um dos citados nas gravações de conversas entre Sérgio Machado, ex-presidente de Transpetro, e Renan Calheiros, presidente do Senado, vazadas durante a Operação Lava Jato. Pauderney foi eleito pelo DIAP um dos 100 parlamentares mais influentes do Brasil.

Biografia:
  • Nascido em Eirunepé, município no sudoeste do Amazonas, Pauderney mudou-se para Manaus ainda na juventude. Formou-se em Engenharia Civil em 1979 e chegou a iniciar o curso de Direito, ambos na antiga Universidade do Amazonas, atual Universidade Federal do Amazonas. De acordo com o portal da Câmara, Pauderney não chegou a concluir o curso de Direito. Atuou como professor da antiga Escola Técnica Federal do Amazonas, atual Instituto Federal do Amazonas, de 1974 a 1978. Foi também um dos sócios-fundadores da Construtora Capital, empresa que mantém até os dias atuais. 
A partir de 1989 ocupou o cargo de diretor da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, isso até 1990. No mesmo período, foi integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. Em 1992 foi condecorado pelo Governo da Itália com a comenda Cavalieri di Gran Croce, e no mesmo ano recebeu a Ordem de Rio Branco, em Brasília.

Carreira:
  • Filiou-se ao antigo PDS em 1990. Em 1993 o PDS funde-se com o PDC e surge o PPR, que deu origem ao PPB, (hoje PP). Em 1997, troca o PPB pelo PFL que, em 2007, é renomeado Democratas, partido onde atua até os dias atuais e do qual é vice-presidente nacional. Está em seu sexto mandato de Deputado Federal, sendo quatro consecutivos entre 1991 e 2007 e outros dois também consecutivos desde 2011. 
Licenciou-se do mandato de Deputado Federal, na Legislatura 2011-2015, para assumir o cargo de Secretário Municipal de Educação de Manaus, em 4 de janeiro de 2013. Reassumiu o mandato na Câmara dos Deputados em 18 de dezembro de 2013. Foi vice-lider da minoria no Congresso Nacional entre 11 de Março de 2015 e 22 de Fevereiro 2016.

Mais influentes do DIAP:
  • Em 2015 o deputado figurou na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Além dele, apenas outra amazonense figura na lista: a senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB. foram classificados como debatedores. Ambos são considerados pelo DIAP como parlamentares ativos, atentos aos acontecimentos e, principalmente, com grande senso de oportunidade e capacidade de repercutir, seja no plenário ou na imprensa, os fatos políticos gerados dentro ou fora do Congresso. 
Procuram ocupar espaços e explorar os assuntos que possam ser notícia. Conhecedores das regras regimentais, que regem as sessões e o funcionamento das Casas do Congresso, exercem real influência nos debates e na definição da agenda prioritária. Com suas questões de ordem, de encaminhamento, discussão de matérias em votação, obstrução do processo deliberativo, dominam a cena e contribuem decisivamente na dinâmica do Congresso.

Atividades Parlamentares: 
(legislatura 2015/19)
  • Obs: Estão listadas apenas as atividades onde o parlamentar foi titular (atualizado em 23/06/16):
  • Comissão de Finanças e Tributação: 3/3/2015 - 2/2/2016;
  • Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia: 3/3/2015 - 2/2/2016;
  • Comissão de Fiscalização Financeira e Controle: 3/5/2016 - atualmente;
  • Comissão Especial: PL 1775/15 - Registro Civil Nacional (RCN): 30/6/2015 - atualmente;
  • Comissão Externa: Cancelamento de Voos na Região Norte do Brasil: 8/4/2016 - atualmente
Controvérsias:
Superfaturamento:Em 16 de Agosto de 2013, o Subsecretário de Educação de Manaus Deuzamir Pereira afirmou ao jornal A Crítica que existiria um grupo que "assalta o dinheiro público" por meio de aluguéis de prédios onde funcionam escolas do município. A prefeitura, de acordo com o subsecretário, gastava R$ 29 milhões com aluguéis de imóveis usados como escola. Disse ele: "Isto (aluguel) é um negócio sujo (...). Chega a contaminar parte do tecido. E nós precisamos extirpar esse câncer". Disse ainda que alguns prédios eram verdadeiras espeluncas. Dias depois ele foi chamado a dar explicações na Câmara Municipal de Manaus, e negou ter feito as declarações apontadas pelo jornal. Segundo Deuzamir, ele teria dito apenas que os alugueis eram um câncer, e não que haveria uma quadrilha. O subsecretário pediu perdão aos vereadores e disse que estava se penitenciando em público pelas declarações. Semanas depois ele acabou sendo exonerado por ordem do então secretário Pauderney.
A questão dos alugueis voltou à tona em 16 de março de 2016, quando o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas condenou Pauderney a devolver R$ 4,6 milhões de reais. Ele também foi multado em R$ 23 mil. Segundo auditoria realizada pelo Tribunal, ele teria praticado sobrepreço nos contratos de aluguéis de 47 prédios no período em que foi secretário de Educação de Manaus. O maior contrato, no valor de R$ 1,4 milhão, seria pago à empresa Millennium Locadora Ltda, relativo ao prédio onde funciona o depósito da Subsecretaria de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Educação. A conselheira do TCE Yara Lins apontou seis irregularidades praticadas por Pauderney, como falta de regularização do imóvel alugado junto à prefeitura e ao Corpo de Bombeiros, ausência de certidão negativa de ônus e negativa de tributos, falta da declaração de Imposto Territorial Rural ou IPTU, além de falta de certidões necessárias à celebração dos contratos.
No entanto, no dia 30 do mesmo mês o próprio TCE decidiu cancelar a condenação. A defesa argumentou que havia uma contradição entre as conclusões dos órgãos técnicos consultados que invalidaria todo o processo. A conselheira Yara Amazônia Lins acatou a solicitação, alegando ser "por conta da problemática que advém de uma questão fundiária do município quanto à titularidade dos imóveis na capital, especialmente em áreas de invasão ou ocupação".
Contas rejeitadasEm Dezembro de 2014, o plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas rejeitou por unanimidade as contas da campanha a Deputado federal de Pauderney Avelino naquele ano. O relator do processo, desembargador Délcio Luís Santos, apontou várias irregularidades, como movimentações financeiras fora da conta específica do candidato e omissões de registros de despesas. O magistrado também citou um grande número de abastecimentos de combustível entre veículos não declarados à Justiça Eleitoral na prestação de contas do político, que teria ocorrido diariamente, segundo faturas anexadas aos autos, desde o dia 24 de agosto de 2014 até o dia da eleição, em 5 de outubro. Só no dia da votação, quando a lei proíbe a realização de carreatas, foram feitos mais de 200 abastecimentos de veículos não declarados. O gasto total da campanha com combustível foi de R$ 332,2 mil, o equivalente a 13% das despesas.
A prestação de contas ainda teve várias omissões de registros de despesas em viagens feitas para o interior do Estado para fins de campanha. Segundo o relatório, entre 1º de agosto e 2 de outubro Pauderney viajou para Novo Aripuanã, Urucurituba, Itapeaçu, Montenegro, Itacoatiara, Tefé, Boca do Acre, Autazes, Tabatinga, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Coari e Parintins, sem declarar despesas de transporte terrestre, alimentação, acomodação, pessoal, entre outras, de nenhuma dessas viagens. Ainda teria sido apresentado um cronograma de pagamento de dívidas de campanha sem apresentar o termos de anuência de seus credores nem a decisão da direção nacional do DEM, itens sem os quais o diretório local não pode assumir essas dívidas, segundo a Resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, o cronograma apresentado foi assinado por Amilton Bezerra Gadelha, sem que tivesse sido comprovado que ele ocupava a função de tesoureiro regional do partido.
Pauderney alegou que 51 dos veículos citados estavam devidamente registrados perante o TRE, e os demais foram participantes de carreatas realizadas pelo interior do Estado, e que o mero abastecimento de veículos para participação em carreatas, desde que não atreladas a compra de votos, não se configure como irregularidade.
Lava JatoPauderney Avelino teve seu nome citado na gravação entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, delator da operação Lava Jato, e o presidente do Senado, Renan Calheiros. Na gravação, divulgada pelo site G1, ao citar Pauderney, Machado diz a Renan Calheiros: "como que você tem cara de pau, Renan, aquele cara, Pauderney, que agora virou herói. Um cara mais corrupto que aquele não existe". O Deputado informou que não conhece o ex-presidente da Transpetro e iria entrar com uma interpelação judicial contra ele no Ministério Público Federal. A gravação foi realizada no dia 11 de março. Na conversa, eles criticam o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e vários políticos, além de Pauderney: o ministro da Educação, deputado Mendonça Filho, o senador José Agripino Maia, presidente do DEM, os senadores Aécio Neves, presidente do PSDB e ex-candidato à Presidência da República em 2014, Fernando Bezerra e José Serra, atual ministro das Relações Exteriores e ex-candidato à presidência da República em 2002 e em 2006, e a presidente afastada Dilma Rousseff.
AgressãoPauderney afirmou ter sido hostilizado e agredido, no início da tarde de 13 de Maio de 2016, ao chegar de Brasília, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Segundo ele, os atos foram praticados por um grupo de pessoas ligadas ao PT e ao PCdoB. De acordo com o parlamentar, o grupo, formado por 15 pessoas, o perseguiu no saguão do aeroporto lhe chamando de "golpista", por conta de sua posição no Congresso Nacional favorável à abertura do processo de impeachment da presidente da República Dilma Rousseff. "Eu cheguei ao avião e identifiquei que havia umas pessoas, alguns indígenas, embarcando junto comigo, todos pagos pela Dilma com dinheiro público. Acho que eles avisaram que eu estava no avião aos outros aqui em Manaus. Quando estava no saguão, eles começaram a me perseguir, gritando que eram contra o meu voto pelo Impeachment, me chamando de golpista. Um rapaz chegou a jogar um cartaz em cima de mim e eu reagi de volta. Quando eu reagi, as pessoas no aeroporto começaram a me aplaudir e a gritar meu nome. Foi preciso que os funcionários me escoltassem até o meu carro". Pauderney disse que oito pessoas, das que o agrediram, vieram com ele no avião, de Brasília, e acredita que entre mais sete ou oito se juntaram ao grupo no aeroporto. Afirmou, ainda, que iria solicitar as imagens do sistema de segurança à Polícia Federal, para entrar com uma representação contra os supostos agressores.

O Senador Omar Aziz (PSD) do Amazonas

O Senador Omar Aziz (PSD) do Amazonas

  • Omar José Abdel Aziz (São Paulo, 13 de agosto de 1958) é um político brasileiro e ex-governador do Amazonas.
Nascido numa família de mistura árabe e italiana, Omar já ocupou o cargo de vereador em Manaus e deputado estadual do Amazonas na década de 1990. Em 1996 foi eleito vice-prefeito de Manaus na chapa com Alfredo Nascimento. Em 2000, reelegeu-se vice-prefeito, novamente com Alfredo Nascimento na cabeça da chapa, mas em maio de 2002 deixou o cargo para concorrer ao governo do Amazonas, junto com Eduardo Braga como governador.Em 2006, reelegeu-se junto com Braga. Licenciou-se do cargo em 2008 para se candidatar a prefeito de Manaus pelo PMN, tendo conquistado a terceira colocação.

Governador:
  • Em 31 de março de 2010 com a renúncia de Eduardo Braga, que foi disputar ao Senado, Omar Aziz assume o governo do Estado de Amazonas, e concorre à reeleição, tendo como principal adversário seu antigo aliado, Alfredo Nascimento, então senador. Em 3 de outubro, Omar Aziz é reeleito governador do Amazonas com mais de 940.000 votos, quase 64% do eleitorado amazonense. Tem como vice-governador o professor José Melo. Em 1 de janeiro de 2011, o governador Omar Aziz e o vice-governador José Melo tomaram posse. Neste mesmo ano, Aziz deixa o PMN para ser um dos fundadores do PSD. É casado com Nejmi Jomaa Abdel Aziz, com quem têm três filhos, Emjen, Enzo e Johara.
Em 4 de abril de 2014, Omar Aziz renunciou ao Governo do Amazonas para disputar uma vaga no Senado Federal. O vice-governador, José Melo, assumiu seu lugar.